Como será o ensino superior no pós-pandemia?

A educação foi um dos setores mais impactados durante esse período, por isso, muitas pessoas se questionam sobre como será o ensino superior pós-pandemia. E realmente, novas perspectivas estão previstas para os próximos anos neste setor. Mas, antes de falar sobre o futuro, precisamos entender quais foram os efeitos da pandemia na educação, e o que os estudantes e professores brasileiros passaram durante o ano de 2020 e ainda estão passando em 2021. Mas, desde já, podemos dizer que, apesar dos desafios, há esperança e bons ensinamentos para tirar desse período. Então confira o texto ate o final e deixe sua opinião nos comentários.

Ensino superior na pandemia

Para evitar aglomerações e diminuir o contágio do Coronavírus, diversas faculdades e centros universitários adotaram o ensino híbrido ou migraram do presencial para a educação a distância. Assim, foi preciso reorganizar o ensino, tornando possível uma inovação educacional, não por escolha, mas pela necessidade que o momento exigia.

Por outro lado, as instituições de ensino que já adotavam o EAD tomaram fôlego e estão conseguindo passar por esse tempo de pandemia. Afinal, aqueles que conseguiram manter seus empregos e adotaram o home office, estão aproveitando esse tempo em casa para tirar os projetos do papel e ingressar em uma graduação ou se especializar em algum segmento da sua área de trabalho.

Porém, é importante dizer que há muitas pessoas que sofreram com a crise financeira gerada pela pandemia e perderam seus empregos e fontes de renda. Sendo assim, também houve um aumento de inadimplência dos alunos tanto do cursos presenciais quanto da modalidade EAD. Por isso, houve muitas promoções e divulgações em massa na mídia, com o intuito de atrair novos alunos.

Ensino superior pós-pandemia

Então, depois de passar um breve panorama da situação atual, vamos falar sobre o ensino superior depois da pandemia e apresentar algumas possibilidades que podem ser adotadas. Entres elas estão: ensino híbrido, uso de tecnologias educacionais e metodologias ativas. Confira abaixo um pouco mais sobre cada um desses pontos e entenda melhor a situaçao.

Ensino híbrido

O ensino híbrido, ou seja, aquele que mistura encontros presenciais com aulas online é um das principais perspectivas para a educação superior pós-pandemia. Na verdade, ele vem sendo apontado por especialista como o futuro da educação nas universidades, até mesmo antes da Covid-19. Sendo assim, o período de isolamento só intensificou a demanda pelo ensino híbrido.

A ideia é que os estudantes não percam o contato social desse período de aprendizagem, dentro dos níveis aceitáveis da pandemia e respeitando as orientações de saúde e segurança, mas possam se manter seguros em casa. Além disso, dessa maneira é possível organizar melhor, depois da pandemia, a rotina de trabalho, estudos e demais responsabilidades diárias. Fazendo com que o ensino superior seja uma escolha mais possível para diversas pessoas.

Uso de tecnologias educacionais

A tecnologia educacional também vem sendo discutida e implementada há algum tempo Porém, durante o período de isolamento ela se mostrou ainda mais importante. Por isso, na educação superior pós covid-19, a tendência é que ela ocupará um espaço com ainda mais destaque. A ideia é utilizar recursos tecnológicos para fins pedagógicos e, dessa forma, trazer práticas inovadoras que facilitem ou até potencializem o aprendizado de cada estudante no ensino superior.

É importante lembrar que o uso dessas tecnologias já vem sendo estudado e implementado na educação infantil, colecionando bons resultados e estimulando novos profissionais da área. Até mesmo novas especializações sobre o tema estão surgindo no mundo acadêmico.

Metodologias ativas

E por último nas tendências para o futuro da educação pós-pandemia, mas não menos importante, estão as metodologias ativas. Elas também estão ligadas as tecnologias educacionais e surgiram como uma forma de repensar o modelo tradicional de ensino que é adotado no Brasil e em todo mundo. A ideia é que o estudante tenha um papel mais ativo, que ele seja o principal agente na construção do seu conhecimento.

Sendo assim, um dos efeitos da pandemia na educação é que o aluno precisou buscar mais pelo seu próprio conhecimento, até mesmo, em relação ao ensino híbrido e enquanto as faculdades estavam organizando seus calendários e ensino. Dessa forma, podemos dizer que essa tendência do aluno como protagonista da sua vida acadêmica tende a continuar. Sendo assim, cada estudante precisa se organizar para tirar o melhor proveito dessas metodologias.

Desafios da educação superior em tempos de pandemia

Precisamos lembrar que ainda haverá desafios da educação superior em tempos de pandemia e também após esse período. Afinal, ninguém esperava viver uma época tão complicada em tantos sentidos diferentes. Por isso, será preciso experimentar inovações e ir se adequando aos poucos em relação ao ensino superior e a educação como um todo.

Entre os principais desafios enfrentados está a adaptação de professores e alunos. Afinal, nem todas as pessoas possuem familiaridade com o uso de tecnologias, outras ainda são a favor do tradicionalismo, mas tiveram que se adaptar durante esse período. Sendo assim, foi preciso obter mais conhecimento técnico, algumas precisaram investir em equipamento e, principalmente, adaptar a rotina em casa para obter e repassar conhecimento.

Outro ponto importante de lembrar é que os cursos EAD que já existiam antes da pandemia, foram pensados para existir nesse formato. Sendo assim,  os pontos como atendimento, metodologia e materiais de ensino são eficazes e atendem ao esperado. Já as faculdades que tiveram que adaptar o curso presencial para o online, podem sofrer com uma queda de qualidade, caso não se atente a esses pontos. Por isso, é importante que os novos alunos observem essas características antes de fazer a sua matrícula e começar os estudos.

Ou seja, ficou evidente que há desafios educacionais a serem enfrentados, mas também há pontos positivos de ensinamento para tirar desse período tão difícil de pandemia. Afinal, assim como acontece em qualquer outra área, a educação também precisa estar em constante desenvolvimento para acompanhar a nova realidade e também a evolução dos seus estudantes e da sociedade como um todo. Sendo assim, a evolução educacional nunca esteve tão em pauta e a procura de melhorias.

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